13 Junho, 2017
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Não fossem quatro votos, dados por funcionários do setor pessoal de duas empresas de Içara, na primeira das oito assembleias, teria sido por unanimidade a rejeição dos trabalhadores das empresas das indústrias plásticas do sul do estado às propostas patronais para renovação da convenção coletiva e, consequentemente, a decisão pelo “estado de greve”.
São mais de 8 mil trabalhadores que aguardam a retomada das negociações e nova proposta patronal que sejam melhor que apenas o repasse da inflação do período – 4,57% - e o abono anual com o mesmo valor do ano passado, R$ 800,00. A data base do setor é 1º de abril e envolve cerca de 100 empresas dos dois segmentos na região sul.
“E esta é a melhor proposta, foi feita pelo sindicato patronal das empresas da indústria de plásticos descartáveis, já que os patrões da indústria de plásticos flexíveis querem eliminar o abono, congelar o piso, implantar o banco de horas e, ainda, suprimir direitos históricos da categoria”, explica o presidente do Sindicato profissional, Carlos de Cordes, o Dé.
Na manhã desta terça-feira, após as assembleias realizadas em Içara, Criciúma, Urussanga e São Ludgero, sendo duas em cada município para contemplar os três turnos de trabalho, os representantes dos dois sindicatos patronais receberam documento oficializando a decisão da categoria.
Conforme Carlos de Cordes, a disposição da diretoria do Sindicato e da categoria é continuar negociando. “Esperamos que os patrões reconheçam a vontade e o valor dos seus trabalhadores, que é inaceitável não dar ganho real a maioria da categoria que ganha um piso de R$ 1.330,00 e nem podemos concordar em ficar sem aumento do abono por mais um ano; estamos abertos à negociações, como sempre”, finalizou o dirigente.