03 Outubro, 2017
Alterar o tamanho da letra: A- A+
A partir de abril até o decorrer de setembro deste ano, durante as negociações com a classe patronal para renovação da convenção coletiva dos trabalhadores das indústrias plásticas de descartáveis, flexíveis e reciclados, empresas procuraram o Ministério do Trabalho e, até Juiz de Paz, para homologar as rescisões de contrato de trabalho de seus empregados. O Sindicato se negava a realizar homologar sem que fosse respeitado o direito ao abono proporcional.
Agora, com a convenção em vigor e o direito à proporcionalidade reconhecido, centenas de trabalhadores têm que ter complementação das homologações, já que não receberam este direito. Nesta terça-feira (3) o presidente Carlos de Cordes, o Dé, acompanhado do vice-presidente Joel Bittencourt e do assessor jurídico Edson Mendes de Oliveira, se reuniram com a gerente regional do Ministério do Trabalho, Cássia Gava e com o auditor chefe da região, Francisco Gonçalves, para debater a questão.
Conforme Dé, no encontro a representante do Ministério do Trabalho solicitou prazo para analisar a situação, avaliar a quantidade de rescisões feitas a partir do controle de agendamento de homologações para tomar uma posição. “Vamos aguardar e acreditamos que nos próximos dias já teremos o encaminhamento”, disse Carlos de Cordes, salientando que é importante cada trabalhador ter em mãos a sua cópia da rescisão de contrato de trabalho e ficar atento sobre a decisão do Ministério do Trabalho.