19 Abril, 2017
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Com objetivo de esclarecer os trabalhadores das indústrias de plásticos flexíveis, que em maioria produzem embalagens, a diretoria do Sindicato da categoria promoveu “assembleia relâmpagos” em três empresas nesta quarta-feira (19), paralisando a produção por até 30 minutos. Nesta quinta-feira (20) o fato se repete em outras indústrias da região. Com o segmento da indústria de descartáveis, nova rodada de negociação foi agendada para esta quinta-feira (20), 16h.
“Os companheiros da Cristal Embalagens de Morro da Fumaça, Canguru e CCS, ambas no bairro Próspera, precisavam ficar sabendo que o sindicato patronal, antes de iniciar a negociação da convenção coletiva recorreu à Justiça do Trabalho e requereu a instauração do Dissídio Coletivo e oficializou a sua proposta, com reajuste de apenas 80% da inflação, eliminando o abono anual, reduzindo o piso da categoria de R$ 1.330,00 para R$ 1.179,00 e implantando o famigerado banco de horas”, disse o presidente do Sindicato dos trabalhadores, Carlos de Cordes, o Dé, justificando a mobilização.
Como era esperado, segundo o dirigente sindical, a reação dos trabalhadores em relação a oferta de acordo dos patrões foi de indignação. “Nem a inflação querem conceder, isto é um desrespeito e desvalorização do trabalhador e não vamos aceitar”, acrescentou de Cordes, que aproveitou o encontro para convocar os trabalhadores à greve geral do próximo dia 28, contra a terceirização e as reformas previdenciária e trabalhista.