28 Março, 2018
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Em quais condições técnicas ocorreu o acidente? Para qual função o trabalhador havia sido contratado? Ele era habilitado legalmente para operar uma empilhadeira? Quais as providências tomadas pela empresa para apurar os fatos? A empresa vai cumprir a convenção coletiva da categoria e encaminhar cópia da Comunicação de Acidente de Trabalho ao Sindicato em até sete dias? Que tipo de atendimento social está sendo feito à família do trabalhador? Estas foram as principais questões apresentadas pela diretoria do Sindicato à gerente de Recursos Humanos e assessora jurídica da empresa Orleplast, de Orleans, onde um trabalhador morreu na noite de terça-feira (27), durante sua jornada de trabalho.
“Um acidente fatal sempre marca profundamente os trabalhadores, em especial aos da empresa onde se deu o fato e nossa diretoria está acompanhando de perto também este caso para que no futuro novos acidentes desta natureza não se repitam”, disse o presidente do Sindicato, Carlos de Cordes, o Dé, acompanhado do vice-presidente Joel Bittencourt e do conselheiro fiscal Valter Bongiolo, o Daré, na visita feita à empresa, na tarde desta quarta-feira (28). Os dirigentes sindicais receberam a promessa de que até quarta-feira da próxima semana, dia 4, todas as respostas aos questionamentos serão entregues no Sindicato.
Valdir Fabiano, 21 anos, operador de mistura, morreu por volta de 23h de terça-feira, operando uma empilhadeira industrial. A máquina, por motivos ignorados, tombou sobre o trabalhador, matando-o. Quando paramédicos chegaram ao local já encontraram o jovem sem sinais vitais e com afundamento de tórax. Ele trabalhava há 17 meses na empresa e era o mais novo de três irmãos, morador do centro de Orleans. Era solteiro e foi sepultado no final da tarde desta quarta-feira. A empresa tem 216 empregados, produz embalagens plásticas, e registrou seu primeiro acidente fatal em 25 anos de atividades.
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