Sindicato dos Trabalhaores nas Ind�strias Pl�sticas Descart�veis e Flex�veis, Qu�micas e Farmac�uticas de Crici�ma e Regi�o

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Caso inédito no mundo do trabalho, agita movimento sindical

21 Agosto, 2017

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Clique para ver a galeria de fotos Um caso inédito nas relações do mundo do trabalho, envolvendo cerca de 500 trabalhadores de uma indústria plástica da região de Criciúma, a Teixeira Têxtil, está mobilizando o movimento sindical do sul do Estado. Uma empresa que produz “big bags”, sacos plásticos para uso industrial, decidiu de forma unilateral, alterar a entidade que representa seus empregados.
Representados desde 2002 pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas de Criciúma e Região, os empregados foram passados para o Sindicato do Vestuário. “A lógica utilizada pela diretoria da empresa é que parte de seus empregados utilizam máquinas de costura para fechar os sacos plásticos que produzem, o que é uma insanidade”, explica Carlos de Cordes, o Dé.
Desde maio, conforme Dé, a diretoria do Sindicato vem tentando reverter a situação. “Visitamos as três unidades da empresa, duas em Forquilhinha e outra em Cocal do Sul, e constatamos que todo o processo industrial envolve a matéria prima característica das categorias que representamos e, convenhamos, como dizem os empregados da empresa, alguém por acaso se veste com big-bag?”, questiona o dirigente sindical.
Assembleias foram realizadas no último dia 31, nas três unidades, e os trabalhadores por unanimidade rechaçaram a possibilidade de serem considerados “vestuaristas” e fazer greve caso a empresa não retorne a situação que se mantinha há 16 anos. A última tentativa de acordo para restabelecer a situação ocorreu na tarde desta segunda-feira (21), quando o assessor jurídico da empresa, que não permitiu ser fotografado e identificado, oficializou que pretende manter a situação.
Diante dos fatos, faixas de “Estado de Greve” foram instaladas diante das três unidades da empresa e a assessoria jurídica do Sindicato prepara denúncia por assédio moral e prática antissindical. “O clima no chão de fábrica é de guerra, os trabalhadores e trabalhadoras têm feito denúncias seguidas de perseguição, ameaças e assédio moral sistemático por parte do comando da empresa”, denuncia de Cordes.

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