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Patrões das indústrias plásticas "travam" negociações
17 Maio, 2017
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Permanecem indefinidas as convenções coletivas 2017/2018 dos mais de 8,2 mil trabalhadores das empresas das indústrias de plásticos descartáveis, flexíveis e reciclados, apesar da data base da categoria ser 1º de abril e os sindicatos patronais terem recebido o rol de reivindicações no mês de março, após oito assembleias realizadas pela diretoria do sindicato profissional.
O sindicato patronal da indústria de plásticos flexíveis antes mesmo de iniciar negociações com os representantes dos trabalhadores, ingressou com requerimento para instauração de Dissídio Coletivo, medida que somente deveria ser requerida caso não houve acordo com o sindicato profissional. No requerimento à justiça do trabalho os patrões ofereceram 80% da inflação do período, fim do abono anual e de outras conquistas do campo social. A diretoria do Sindicato de trabalhadores pediu a “reconvenção”, ou seja, que se repitam as condições e índices da última convenção, que terminou em 31 de março. Desde então patrões e a justiça do trabalho não se manifestaram.
O sindicato patronal das indústrias de descartáveis plásticos utilizou, praticamente, o mesmo expediente. Realizou duas rodadas de negociações com o sindicato dos trabalhadores, oferecem na melhor proposta 80% da inflação e fim do abono anual e de outras cláusulas sociais e depois pediu audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, em Florianópolis. O encontro, realizado na segunda-feira (15), os patrões chegaram a oferecer 100% da inflação medida pelo INPC (4,57%) e abono de R$ 200,00. A proposta, rejeitada de pronto, encerrou a audiência e nova tentativa de conciliação ficou agendada para 6 de junho. Até lá as partes convencionaram que voltam a se reunir e negociar.
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