20 Maio, 2015
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Os trabalhadores das indústrias plásticas de descartáveis e flexíveis das cidades de Içara, Criciúma e São Ludgero já rejeitaram as propostas dos sindicatos patronais e decidiram entrar em greve, caso a classe patronal não melhore a oferta de 9% e 9,42%, respectivamente dos dois ramos.
“Em Içara e Criciúma a rejeição à proposta foi praticamente unânime e em São Ludgero por maioria esmagadora”, explica Carlos de Cordes, o Dé, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região.
Ainda nesta quarta-feira (20) ocorre a sexta das oito assembleias convocadas pela diretoria do sindicato para que os trabalhadores avaliem as propostas patronais e decidam o rumo da campanha salarial. A sexta assembleia é em São Ludgero, onde pela manhã as propostas também foram rejeitadas. As últimas duas ocorrem amanhã, quinta-feira, em Urussanga.
Com a posição dos trabalhadores de Içara e Criciúma pela greve, faixas estão sendo instaladas em frente as principais empresas dos dois municípios, informando o “estado de greve” da categoria.
Na indústria CCL Label, proximidades da Imbralit, a faixa instalada pela diretoria do sindicato foi retirada por um gerente da empresa, em clara atitude antisindical.
“Fomos a empresa, recuperamos a faixa, a instalamos novamente e alertamos que aquele material é patrimônio dos trabalhadores e não admitimos que seja removida ou danificada por patrões ou seus representantes”, advertiu Dé.