31 Maio, 2016
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A diretoria do Sindicato denunciou ao Ministério Público do Trabalho e ao Ministério do Trabalho ação da Plasson do Brasil para implantar “banco de horas” em sua fábrica, em Criciúma. No início desta tarde os trabalhadores da empresa receberam panfleto sobre o assunto.
“O pessoal está amedrontado, a diretoria da empresa está pregando o terror dentro da fábrica e infringindo a lei, querendo empurrar goela abaixo dos trabalhadores o banco de horas, que é um instrumento que só beneficia o patrão”, explica o presidente Carlos de Cordes, o Dé.
Os executivos da empresa formaram uma comissão, promoveram uma eleição entre os trabalhadores de forma intimidadora e tiveram um resultado com mais de 80% de favoráveis ao sistema de compensação de horas trabalhadas por horas de folga.
“Trabalhadores daquela empresa têm nos procurado e denunciado a forma autoritária e desrespeitosa com que estão sendo tratados e não vamos concordar nem com a forma e muito menos com o objetivo de implantar o banco de horas”, acrescentou Dé.
O dirigente sindical ressalta, ainda, que a Plasson do Brasil tem flagrante prática antissindical, pois a negociação coletiva do setor, em mesa de negociação, já retirou este ponto da pauta de debates em toda indústria plástica. Finalizando, Dé aponta que a empresa está cometendo o crime de assédio moral contra seus trabalhadores.